Segundo pesquisa da Deloitte, maior parte do empresariado afirma que vai manter quadro de funcionários e investir em novas tecnologias
Além de ser o termômetro oficial da inflação, o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) pode afetar diretamente boa parte dos investimentos.
Por isso, entender e acompanhar esse índice é uma das chaves para ser um investidor mais consciente.
Neste guia, você vai saber como o IPCA funciona na prática e qual a sua relação direta com os seus investimentos.
Veja só o que preparamos para você:
- O que é o Índice IPCA?
- Como o Índice IPCA Funciona e Como Afeta Sua Vida?
- Qual é a Diferença entre IPCA e IPCA-E?
- Como é Calculado o IPCA Hoje em 2020
- IPCA Hoje e dos Últimos 12 Meses? [Tabela]
- O que Significam as Altas e Baixas no IPCA?
- O que Faz os Preços e o IPCA Subirem?
- Quais são as Causas da Inflação?
- Retrospectiva do IPCA em 2019 e Previsões do IPCA para 2020
- Outros Índices e sua Relação com o IPCA
- Principais Investimentos Ligados ao IPCA.
O que é o Índice IPCA?
O IPCA é o Índice de Preços para o Consumidor Amplo. Esse importante índice é medido mensalmente pelo IBGE para identificar a variação dos preços no comércio.
Ele é considerado, pelo Banco Central, o índice brasileiro oficial da inflação ou deflação.
Como o Índice IPCA Funciona e Como Afeta Sua Vida?
Atualmente, temos uma inflação relativamente baixa, o que torna o impacto do IPCA sobre as nossas vidas menos visível.
Mas ele está ali, ajustando os preços em todas as nossas compras (para cima e para baixo) e afetando até mesmo a rentabilidade dos investimentos.
Nesse sentido, vale lembrar o período entre as décadas de 80 e 90, onde o índice deu origem ao que se chamava de hiperinflação.
Na época, era comum que um produto começasse o dia sendo vendido por um valor e terminasse custando bem mais caro.
E um dos instrumentos utilizados para medir a variação de preços, tanto no passado quanto nos dias de hoje, é o IPCA.
Assim, ele funciona como um termômetro para a economia brasileira, reunindo informações que ajudam o consumidor a entender o que vai encontrar na hora da compra.
E também, como mencionamos antes, serve como instrumento de correção de determinadas aplicações financeiras, que têm nele o seu índice de referência.
Esse é o caso de alguns títulos do Tesouro Direto, sobre os quais vamos falar com mais detalhes ainda neste artigo.
Qual é a Diferença entre IPCA e IPCA-E?
O IPCA é a medida da variação dos preços mais conhecida no Brasil. Além dele, há outros índices que possuem o mesmo objetivo, mas com metodologias diferentes, como é o caso do IPCA-E (Índice de Preços ao Consumidor Amplo-Especial).
Basicamente, esse outro indicador é uma série especial do IPCA que é divulgada pelo IBGE a cada três meses.
A principal diferença entre o IPCA-E e o IPCA é que o cálculo é feito com base no IPCA-15 do período de referência. Nos próximos tópicos, vamos detalhar mais sobre este outro tipo de medida da inflação.
Para você ter ideia, o IPCA-E acumulado em 2019 foi de 3,91% – ligeiramente abaixo do IPCA, que finalizou o ano anterior em 4,31%.
De acordo com a finalidade de uso, esta diferença pode ser crucial na precificação de uma dívida, em investimento ou em taxas de juros cobradas.
Como é Calculado o IPCA Hoje em 2020
O índice IPCA é calculado com base em uma cesta que considera cerca de 350 diferentes itens
A taxa IPCA reflete o custo de vida para famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos residentes em regiões metropolitanas e alguns municípios.
No cálculo, cada um dos componentes têm o seguinte peso – atualizado pelo IBGE para 2020:
São Paulo | 32,32% |
Belo Horizonte | 9,74% |
Rio de Janeiro | 9,41% |
Porto Alegre | 8,59% |
Curitiba | 8,05% |
Salvador | 5,99% |
Goiânia | 4,16% |
Brasília | 4,09% |
Recife | 3,93% |
Belém | 3,91% |
Fortaleza | 3,22% |
Vitória | 1,86% |
São Luis | 1,62% |
Campo Grande | 1,51% |
Aracaju | 1,02% |
Rio Branco | 0,51% |
Peso de cada região sobre o cálculo do IPCA – Fonte: IBGE
A coleta de dados para o cálculo do IPCA vai do dia 1º ao dia 30 ou 31 de cada mês, contemplando setores do comércio, prestadores de serviços, domicílios (para verificar valores de aluguel) e concessionárias de serviços públicos.
Os preços obtidos na pesquisa retratam pagamentos à vista nas seguintes categorias e suas respectivas participações:
Tipo de gasto | Peso |
Transportes | 20,8377% |
Alimentação e bebidas | 18,988% |
Habitação | 15,1593% |
Saúde e cuidados pessoais | 13,4575% |
Despesas pessoais | 10,5972% |
Comunicação | 6,1859% |
Educação | 5,9519% |
Vestuário | 4,801% |
Artigos de residência | 4,0215% |
Peso de cada setor sobre o cálculo do IPCA – Fonte: IBGE
IPCA e a Inflação Acumulada
Além do IPCA, calculado e divulgado mensalmente, há outras formas de mensurar o efeito do sobe e desce dos preços em um determinado período. E a chamada inflação acumulada é uma delas.
Essa análise dá um passo atrás para avaliar as possíveis consequências da oscilação que acontece nos preços em longo prazo.
Assim, o IPCA acumulado nada mais é do que a soma das taxas de inflação registradas dentro de um determinado período.
Pode ser ao longo de um ano fiscal (de janeiro a dezembro) ou relativo a um período qualquer de 12 meses consecutivos, como de março de 2019 a fevereiro de 2020, por exemplo.
Como Calcular o IPCA Acumulado em 2020?
Como vimos, o IPCA acumulado consiste na média dos IPCAs dos meses considerados. Por se tratar de uma taxa de juros, ele é uma média ponderada.
Mas há uma forma de saber o seu resultado de forma rápida e eficiente, que é através da Calculadora do Cidadão do Banco Central (BC).
Assim, basta selecionar o índice de interesse (nesse caso, o IPCA), definir o período de interesse, por exemplo, de 01/18 até 05/18.
Agora, é preciso informar o valor a ser corrigido. Digamos que seja R$ 100,00. O resultado foi de 1,79%, ou seja, nestes 5 meses, o acumulado foi de 0,79% real.
IPCA hoje e dos Últimos 12 Meses? [Tabela]
Divulgado pelo IBGE sempre entre a primeira e a segunda semana de todos os meses, o IPCA fechou dezembro de 2019 em alta, marcando 1,15%, contra 0,51% de novembro.
O acumulado do ano chegou a 4,31%, que é o maior percentual registrado desde 2016.
Confira abaixo os índices de IPCA mensais e acumulados ao longo dos últimos 12 meses.
Mês | IPCA mensal (%) | IPCA acumulado (%) |
Dezembro/2019 | 1,15 | 4,31 |
Novembro/2019 | 0,51 | 3,27 |
Outubro/2019 | 0,10 | 2,54 |
Setembro/2019 | -0,04 | 2,89 |
Agosto/2019 | 0,11 | 3,43 |
Julho/2019 | 0,19 | 3,22 |
Junho/2019 | 0,01 | 3,37 |
Maio/2019 | 0,13 | 4,66 |
Abril/2019 | 0,57 | 4,94 |
Março/2019 | 0,75 | 4,58 |
Fevereiro/2019 | 0,43 | 3,89 |
Janeiro/2019 | 0,32 | 3,78 |
Histórico do IPCA nos últimos 12 meses – Fonte: IBGE
Note que, no período de 12 meses, os índices mensais foram pequenos. Inclusive, no mês de setembro de 2019, o IPCA fechou em deflação, ou seja, o seu dinheiro valorizou 0,04%.
O que Significam as Altas e Baixas no IPCA?
Cem reais de hoje não são os mesmos cem reais de um ano atrás.
Em termos práticos, quando o IPCA sobe, os itens de consumo do dia a dia costumam sofrer uma elevação de preço, gerando a inflação no período.
Esse é um pesadelo para brasileiros com lembrança de 1990 a 1994, quando houve a hiperinflação.
A média anual nesse período chegou a 499,2%, segundo matéria do G1. O dinheiro oscilava muito, podendo perder valor muito rápido. Um fogão de brinquedo poderia custar mais do que um de verdade, por exemplo.
De manhã, a comida tinha um valor. À tarde, outro.
Era comum nesse tempo pagar e receber em dólar, dada a sua estabilidade. Muitos hábitos de hoje, como as compras do mês, nasceram nessa época.
Via de regra, quando o IPCA sobe, é preciso de mais dinheiro para poder comprar a mesma coisa, ou seja, cai o poder de compra. Por isso, costuma-se ajustar o salário mínimo e as remunerações. É uma tentativa de equilibrar a balança.
Caso no mês seguinte o índice seja menor, não significa que haverá redução nos preços, a deflação. Na verdade, isto representa que os preços subiram menos do que no mês anterior.
Somente se o IPCA for negativo é que teremos deflação, ou seja, a diminuição nos preços.
O que Faz os Preços e o IPCA Subirem?
O Estado é um dos principais desencadeadores da inflação
Como você já deve ter percebido, o IPCA oscila mensalmente. De acordo com ele, os produtos e serviços podem ser reajustados, ou seja, é uma verdadeira bola de neve.
Isso pode parecer confuso. Afinal, quem alimenta quem?
Primeiramente, os produtos e serviços são precificados pela lei da oferta e demanda. Isto é, se algo tem muita procura, mas pouca disponibilidade, o preço dele sobe. Do contrário, ele tende a cair.
Como o IPCA é calculado com base em uma cesta com cerca de 350 itens, a variação é causada por fatores como resultado de safras, cotação do dólar, clima, custos de produção e de mão de obra.
Portanto, esse indicador é apenas uma média do quanto o seu dinheiro valorizou ou desvalorizou no período. Provavelmente, haverão produtos que não sofreram muita oscilação de preços.
Outro fator que também leva à alta do IPCA é a quantidade de dinheiro em circulação. Quando a economia está muito bem, com alto consumo e renda, terá mais moeda no mercado.
Caso essa quantia não seja controlada, o valor do IPCA geral deve cair, ou seja, o dinheiro perde poder de compra.
Por isso, o Banco Central estipula a meta de inflação. Através dela, ele utiliza mecanismos de controle para conter o avanço dessa desvalorização. Nos próximos tópicos, vamos explicar este controle funciona.
Quais são as causas da inflação?
A economia segue uma dinâmica própria e bastante complexa, com oscilações que podem ser respostas a situações sociais, financeiras, geográficas, desastres climáticos, decisões políticas, entre outros fatores.
Por isso, é difícil apontar com certeza a causa da inflação de maneira universal, sem analisarmos antes o contexto por trás de uma possível alta.
De modo geral, existem seis cadeias de acontecimentos que podem causar aumentar os preços. São elas:
- Desequilíbrio dos gastos públicos
- Cartéis empresariais
- Inércia do cenário econômico
- Aumento nos custos de produção
- Baixas na produção
- Ajustes de indexação.
Quando o governo injeta mais dinheiro na economia – seja pela impressão de novas cédulas ou por facilitar a concessão de crédito -, a demanda acaba ultrapassando a oferta e a moeda passa a valer menos.
Esse desequilíbrio dos gastos públicos acaba causando uma alta nos preços.
Ainda, a inércia na economia pode levar empresas a acreditarem que um aumento na inflação está por vir – fazendo com que os preços aumentem preventivamente.
A alta nos preços dos produtos pode vir também de fatores econômicos externos, como a menor importação de insumos, por exemplo, e impulsionar uma alta geral nos preços.
Pode ser que, por fatores climáticos, a safra de soja necessária para diversos produtos alimentícios seja muito menor do que o esperado – e uma baixa na produção que causa alta nos preços.
Por fim, é importante lembrar que o IPCA acumulado de um ano geralmente serve como guia para o planejamento do próximo ano fiscal.
Dessa forma, uma grande inflação no ano anterior acaba levando as empresas a aumentarem seus preços no novo ano.
Retrospectiva do IPCA em 2019 e Previsões do IPCA para 2020
Como destacamos antes, em 2019, o índice de inflação no Brasil acumulou variação de 4,31%, segundo o IPCA.
O valor é maior em 0,56% do que o registrado no ano de 2018 e fica acima também da meta de 4,25% estipulada pelo Banco Central para o ano.
Dentre os nove grupos de produtos e serviços monitorados para o cálculo do índice, o que sofreu maior variação durante o ano de 2019 foi o de alimentação e bebidas, com alta de 3,38%.
Ainda, o número divulgado sobre o mês de dezembro (1,15%) foi o maior para o período desde 2002, ano que foi registrada uma taxa de 2,1%.
Para 2020, a previsão do Banco Central aponta para um IPCA com alta acumulada de 3,7%.
Essa projeção parte da ideia de que a taxa de juros (Selic) deve continuar estável, em torno de 5% ao ano, e a taxa de câmbio posicionando o dólar por volta de R$ 4,20.
Todos os dados fazem parte do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado pelo Banco Central.
Relembre a Tabela IPCA de 2018
Em 2018, a inflação acumulada foi de 3,75%.
O resultado foi 0,8 ponto percentual acima dos 2,95% registrados em 2017.
Veja na tabela abaixo a evolução do índice IPCA ao longo de 2018:
Mês | IPCA mensal (%) | IPCA acumulado (%) |
Dezembro/2018 | 0,15 | 3,75 |
Novembro/2018 | -0,21 | 4,05 |
Outubro/2018 | 0,45 | 4,56 |
Setembro/2018 | 0,48 | 4,53 |
Agosto/2018 | -0,09 | 4,19 |
Julho/2018 | 0,33 | 4,48 |
Junho/2018 | 1,26 | 4,39 |
Maio/2018 | 0,40 | 2,86 |
Abril/2018 | 0,22 | 2,76 |
Março/2018 | 0,09 | 2,68 |
Fevereiro/2018 | 0,32 | 2,84 |
Janeiro/2018 | 0,29 | 2,86 |
Histórico do IPCA em 2018 – Fonte: IBGE
Outros Índices e sua Relação com o IPCA
O IPCA não está sozinho. Muitas vezes, ele é influenciado por outros índices ou possui indicadores subjacentes, que são utilizados como fator de comparação ou para precificar outras áreas, como aluguéis e os juros base da economia.
Como investidor e consumidor, é fundamental estar atento para evitar as ciladas da inflação e para saber para onde o seu dinheiro está indo.
Conheça agora outros índices relacionados ao IPCA:
IPCA X Selic (taxa básica de juros)
A partir do IPCA, o Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) verifica se o Governo Federal atingiu ou não as metas de inflação.
De acordo com o resultado do IPCA, o Copom pode baixar, manter ou elevar a taxa de juros do Brasil – a taxa Selic. Essa taxa define quanto o Governo pagará de juros ao pegar dinheiro emprestado do mercado.
A taxa Selic é o principal mecanismo de controle do IPCA no Brasil. Portanto, quando há muito dinheiro em circulação, ela sobe, com o objetivo de frear a inflação.
Quando esse índice cai, pode-se entender que o BC ofereceu um incentivo para aumentar o consumo. Assim, as demais taxas de juros tendem a baixar.
Um exemplo disso é a taxa Selic atual, que está em 4,5%. Após chegar a este patamar, diversas linhas de crédito tiveram os seus juros reduzidos e também as opções de financiamentos aumentaram.
Como o IGPM afeta o IPCA?
O Índice Geral de Preços do Mercado, ou IGPM, é um indicador estabelecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O objetivo de cálculo é o mesmo: medir a variação dos preços ao consumidor final.
Basicamente, esse índice tem influência sobre o IPCA, no sentido de que ele é a taxa principal para o reajuste e precificação dos aluguéis.
Então, se ele subir, os valores dos aluguéis também devem acompanhá-lo. Por entrar no cálculo do IPCA, este tende a aumentar.
IPCA X INPC – Diferenças
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) também é calculado mensalmente pelo IBGE, com diversos itens também monitorados pelo IPCA.
Sua principal diferença é que ele considera famílias com renda de até 5 salários mínimos mensais, ou seja, o comportamento dos preços para as famílias com menor poder aquisitivo.
Assim, o INPC é utilizado para reajustes salariais, que é um fator muito importante para a classe dos trabalhadores.
O que é o IPCA-15?
O IPCA tem um primo, o “IPCA-15”, que nada mais é do que uma prévia do IPCA.
Ele é utilizado para o reajuste do IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano). Ao contrário do IPCA, ele é medido a partir do meio do mês, do dia 16 ao dia 15 do mês seguinte.
Principais Investimentos Ligados ao IPCA
A melhor maneira de se proteger da inflação é investindo em ativos atrelados ao IPCA.
Todos os investimentos são afetados pelo IPCA.
Afinal, você, como investidor brasileiro, precisa garantir que a sua rentabilidade seja pelo menos superior à inflação do período.
O ganho real, ou seja, deduzida a inflação, taxas e tributos, precisa ser calculado na compra de qualquer ativo. Imagine conseguir um ótimo investimento, mas que, no final, fazendo as contas, faz você perder dinheiro?
Esse é o caso da poupança. Antes, a rainha dos investimentos. Hoje, o bicho papão dos aportes.
Colocar dinheiro na caderneta é sofrer mordidas da inflação diariamente e ter o patrimônio corroído.
Todo o investimento precisa, no mínimo, acompanhar a inflação para garantir o seu poder de compra.
Veja alguns ativos que são afetados positivamente pela alta do IPCA.
Tesouro Direto
Entre as opções do Tesouro Direto, o Tesouro Selic é o título público mais popular por sua segurança e rentabilidade, fazendo com que diversos investidores troquem a poupança e até outros investimentos.
A segurança se deve ao Tesouro Nacional, que emite os títulos. Dessa forma, ao investir no Tesouro, você estará emprestando dinheiro ao Governo. E, assim, é praticamente impossível ficar sem receber juros por isso.
Existe uma variedade de títulos do Tesouro, mas vamos nos ater ao Tesouro Selic e ao Tesouro IPCA+.
O Tesouro Selic traz rendimentos de acordo com a taxa básica de juros, enquanto o IPCA+ paga o índice no período acrescido de uma taxa fixada.
Ambos são ótimos e podem ser utilizados para curto prazo. O Tesouro Selic tem vantagem por sua liquidez diária.
Fundos de Investimento
Outra ótima aplicação, que pode seguir os índices macroeconômicos, são os fundos de Investimento, que destinam a maior parte do capital em renda fixa.
Eles funcionam como um condomínio, no qual diversos investidores confiam o seu patrimônio a um administrador, que faz a gestão e alocação do capital.
Existem diversos tipos de fundos, mas, em geral, eles buscam retornos acima do CDI. Trata-se de um investimento conversador, de baixo risco.
A taxa de administração costuma ser baixa e conta-se com a vantagem de uma gestão profissional.
Letra de Crédito Imobiliário (LCI)
As LCIs são muito semelhantes aos CDBs dos bancos. Eles são títulos emitidos pelas instituições para dar créditos a segmentos específicos, como o imobiliário nesse caso.
Assim como os Certificados de Depósito Bancário (CDBs), o seu rendimento é baseado no CDI, um índice que costuma seguir de perto a Selic.
O CDI é o índice de juros que um banco paga ao outro quando pega dinheiro emprestado para fechar o seu caixa. Essa é uma operação que acontece diariamente.
Conclusão – Descobriu como o IPCA afeta seus Investimentos?
Acompanhar o índice IPCA é crucial para o seu planejamento financeiro, seja para guardar ou investir dinheiro.
Em resumo, o IPCA é o índice da inflação.
Ele afeta os brasileiros historicamente e, por isso, quem possuir um patrimônio depositado na poupança, precisa modernizar suas formas de investir.
Outra ideia de investimento incerto é a da casa própria. Se você está comprando um imóvel para morar, tenha certeza que está adquirindo um passivo. Principalmente se está financiando o imóvel.
Assim, gera custos como o de manutenção e tributos, além de imobilizar grande parte do seu capital.
Já o ativo é aquilo que traz dinheiro sem esforço para você, como uma aplicação financeira.
Aprenda a investir em conjunto com o IPCA, alocando recursos em ativos que tragam um retorno real.
Se você quer atingir os seus objetivos, é fundamental fazer o seu dinheiro trabalhar para você. Transforme a inflação de vilão para um aliado.
Fonte: Blog Rico